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7 de fevereiro de 2022

SENAI vai coordenar Rede Nacional de Computação Quântica MCTI/SOFTEX

CIMATEC Nacional

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações lançou nesta terça-feira (01.02), a Rede MCTI Softex de Tecnologias Quânticas Computacionais. O anúncio foi feito durante transmissão online do ministério sobre transformação digital. A rede criada pelo MCTI em parceria com o Softex – Organização Social Civil de Interesse Público (OSCIP)- tem como objetivo fomentar o ecossistema brasileiro de computação quântica, integrando as ações do governo aos centros de pesquisas, startups e preparar o país para esta importante tecnologia.

O ministro Marcos Pontes afirmou, durante o lançamento, que o MCTI “tem trabalhado para o desenvolvimento da computação quântica no Brasil. A gente não pode ficar para trás, a gente tem seguir no mesmo nível ou num nível superior aos outros países. O Brasil tem condição de ser líder, protagonista nessa área”
Para o presidente do Softex, Ruben Delgado, a rede MCTI-SOFTEX de tecnologias quânticas “irá estimular a formação de pessoas, a realização de pesquisas aderentes a problemas nacionais, o surgimento de startups e a adoção da tecnologia pelas empresas nacionais.”

A computação quântica utiliza os princípios da mecânica quântica para a realização dos processamentos, com base em Quantum Bits ou QuBits. Os supercomputadores quânticos podem realizar cálculos extremamente complexos, impossíveis de serem realizados pelos computadores atuais, e em velocidades exponencialmente maiores. Estima-se que cerca de mil QuBits lógicos terão poder de computação maior do que toda a capacidade existente atualmente, o que traz a oportunidades para solução de desafios diversos da indústria.

O SENAI CIMATEC, localizado em Salvador, possui o único centro de supercomputação do Brasil com um simulador quântico de 35 Qubits e vai coordenar a rede nacional. O Gerente Executivo de Computação do SENAI CIMATEC e presidente da Rede MCTI/EMBRAPII de Inovação em Inteligência Artificial, Adhvan Furtado, afirma que “A computação quântica trará um impacto grande na sociedade. Em dois anos começaremos a ver aceleradores quânticos disponíveis e, entre cinco e dez anos, é provável que tenhamos um computador quântico completamente operacional. Poucas empresas detém o conhecimento desta tecnologia atualmente. O Brasil precisa se preparar para essa transição. O caminho mais rápido para um posicionamento relevante do país nesta área é uma ação integrada do poder público, dos centros de pesquisas e do setor empresarial”.

Fonte: SENAI CIMATEC

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