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9 de setembro de 2022

Estudantes de Catu e Passé visitam Memorial em Pojuca

Educação SESI
Estudantes que participam do Centro de Educação e Educação Bahia conheceram o Espaço Cultural Dona Lindú Fotos: SESI/Divulgação

Iniciativa faz parte de projeto de esportes e educação realizado pelo SESI e Petrobras nas comunidades locais

“Eu estou vendo a História na minha frente”. Foi com esta frase que o estudante do 9º ano da rede municipal de São Sebastião do Passé, Iuri Natan, de 13 anos, reagiu ao ver de perto espada com monograma do Imperador D. Pedro II. Ele participou de visita ao Memorial Municipal de Pojuca – Espaço Cultural Dona Lindú, como parte das atividades culturais pedagógicas do Projeto Centro de Esporte e Educação – Bahia.

Iniciativa realizada pelo SESI Bahia e Petrobras, o projeto também levou ao museu, além dos estudantes de São Sebastião do Passé, nos dias 18 e 19 de agosto, alunos do ensino fundamental do município de Catu, no último dia 24 de agosto.

Enquanto Iuri ficou impressionado com a espada do século 19, para Jéssica Tainá, de 12 anos, o que mais chamou a atenção foi a moda da época. “As roupas que eles (o Barão e a Baronesa de Pojuca) usavam eram muito bonitas”, disse Jéssica, que também gostou das peças de artes sacras expostas no museu.

Os alunos de São Sebastião do Passé fizeram a visita acompanhados da coordenadora pedagógica Rosicleide Andrade, que destacou a importância da atividade. “Foi uma oportunidade que eles tiveram de conhecer a história dos antepassados e perceberem como isso afeta na vida atual”, destacou. “O interesse deles em fazer perguntas e de se reconhecerem, tanto a partir da exposição dos objetos quanto no vídeo exibido, é importante para que saibam o legado histórico”, acrescentou.

Islan Gomes, de 14 anos, aluno do 9º ano da Escola Municipal Arlindo Ribeiro de Almeida, localizada na comunidade de Pau Lavrado, no município de Catu, ficou impressionado com as peças de louça que pertenciam ao barão e à baronesa de Pojuca. “É tudo muito legal. Primeiro, porque eu achei que as louças não eram de verdade, mas depois, eu vi no vídeo e acreditei”, revelou. Para Herlen Santos, 17 anos, o que mais chamou a atenção foram os objetos de montaria. “São muito lindos e interessantes”, elogiou.

A psicopedagoga do projeto na escola de Islan e Helen, Shirlei Costa, destaca que a experiência tem impacto que vai além do âmbito escolar. “A proposta é que conheçam a cultura local e a história do povo, porque faz parte da vida deles. Quem sabe, lá na frente, eles se interessem por uma profissão voltada para as Artes e a História?”, especulou.

“Para o Projeto Centro de Esporte e Educação – Bahia, essa ação representa um avanço do aprendizado e abre portas para os alunos perceberem que existem diversas oportunidades para que eles possam crescer”, finalizou. 

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