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15 de dezembro de 2022

SESI reúne especialistas para discutir saúde corporativa

Inovação Saúde e Segurança no Trabalho SESI
Superintendente do SESI, Armando Neto lembrou o compromisso do SESI com a inovação Fotos: Glberto Jr/Coperphoto/Sistema FIEB

Agenda Estratégica SESI em SSI mostrou a importân/Sistema FIEBcia da adoção da atenção primária para apoiar as empresas na gestão da saúde dos seus colaboradores

A necessidade de rever o atual modelo de gestão da saúde corporativa, bem como encontrar soluções que assegurem a redução dos custos para as empresas e a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores com o consequente aumento da produtividade. Estes foram os temas discutidos nesta quinta-feira, 15/12, no evento Agenda Estratégica SESI em SSI, promovido pelo Serviço Social da Indústria (SESI Bahia), por meio da Gerência de Saúde e Segurança na Indústria (SSI).

O evento “Os desafios da gestão de SSI para redução de custo e aumento da produtividade” foi realizado no auditório do recém-inaugurado Instituto SESI de Saúde e Segurança no Trabalho, localizado na Avenida Orlando Gomes, em Salvador.

O médico Cláudio Patrus, do SESI Nacional, especializado em Medicina do Trabalho, Ergonomia, Gestão de Projetos e Gestão falou sobre “Vantagens da gestão estratégica de SST para sua empresa”. Já Vilma Dias, consultora de Atenção Primária em Saúde (APS) e em Gestão em Saúde abordou a “Atenção Primária em Saúde: como o médico de família e a equipe multiprofissional podem ajudar a sua empresa na redução de custos”.

O evento, que reuniu empresários e gestores da indústria, foi aberto pelo superintendente do SESI Bahia, Armando da Costa Neto, que falou sobre os desafios do SESI Bahia com a inovação e a ampliação do seu portfólio de serviços. Ele destacou que as novas instalações vão permitir a ampliação da oferta e serviços e o desenvolvimento de novas soluções, acompanhando de perto as demandas das empresas.

O superintendente lembrou que o SESI Bahia tem sido protagonista no desenvolvimento de novas tecnologias e soluções aplicadas em todo o país. “O SESI Bahia tem no seu DNA este desafio de estar sempre inovando e tem a obrigação de dar suporte às empresas em tudo o que elas precisam”, reforçou.

CUSTOS COM SAÚDE

Para Cláudio Patrus, o principal desafio da indústria é reduzir os gastos com a saúde do trabalhador e aumentar a produtividade. A solução, segundo ele,  é manter as pessoas saudáveis e colocar o indivíduo como foco do cuidado. “A atenção à saúde é fragmentada, não há lógica de coordenação e o reflexo disso é uma saúde suplementar cara”, destacou.

Cláudio Patrus lembrou as tendências de mercado na gestão da saúde corporativa

Na avaliação do especialista, as empresas cometem o erro de investir no profissional, desenvolvem ele, mas não gerenciam a sua saúde. “A doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, asma e depressão podem acarretar prejuízos para as empresas e afetar a qualidade de vida e do trabalho das pessoas”, lembra.

De acordo com Patrus, uma tendência atual do mercado é o desenvolvimento de programas de apoio e prevenção à saúde, a exemplo do novo produto que o SESI Bahia desenvolveu, o SESI Saúde Acolhe. Pelo menos 93% das grandes empresas já praticam ações neste sentido, mas ainda há muito a fazer. “Trabalhador seguro e saudável significa mais lucro pelas empresas”, ressaltou. Outro aspecto que ele destacou foi o fato de que a tecnologia chegou para auxiliar a prática da medicina a distância.

ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

Vilma Dias destacou em sua palestra um aspecto que merece atenção dos empresários que é o envelhecimento da população. “Vamos ter cada vez mais no ambiente de trabalho pessoas mais amadurecidas e com mais problemas de saúde”, destacou.

Vilma Dias defende mais atenção à saúde primária

Diante deste cenário, ela destacou a importância de cuidar melhor das pessoas e promover a mudança de hábitos. A Atenção Primária em Saúde (APS) surge como a ferramenta que reorganiza o sistema de atendimento em saúde, promove mais saúde para as pessoas e resolve de 80 a 95% dos problemas de saúde. “Saúde primária é cuidar das pessoas e não da saúde. Por que mudar? Porque o que temos hoje é um cuidado fragmentado e porque cuida de forma diferenciada”, destacou.

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