SEMA e INEMA apresentam resultados do Inventário de Emissões de GEE na Bahia
A Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) apresentaram, nesta segunda-feira, 20, o resultado do Inventário de Gases de Efeito Estufa do Estado da Bahia-GEE. A exposição dos dados foi feita por Márcia Cristina Telles de Araújo Lima (SEMA), Daniella Fernandes, diretora geral do Inema e o secretário executivo do ICLEI América do Sul, Rodrigo Perpétuo.
Arlinda Negreiros, gerente de Meio Ambiente e Responsabilidade Social da FIEB e membro do Fórum Baiano de Mudanças Climáticas, participou da mesa redonda, apresentando os direcionadores da indústria brasileira, visando contribuir para a Adaptação às Mudanças Climáticas. Ela sinalizou que, no cenário da retomada da economia pós-pandemia, “a indústria é um agente catalisador na dinamização do ciclo virtuoso de geração de emprego e renda em direção a uma economia de baixo carbono”.
Descrição gerada automaticamente com confiança média
De acordo com a CNI, para cumprir com as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) pactuadas pelo Brasil no Acordo de Paris, visando conter o aquecimento até 2030, com vistas à neutralidade climática até 2050, é necessário: capacidade adaptativa dos setores econômicos; ações coordenadas e multidisciplinares dos governos; e grandes investimentos no desenvolvimento de tecnologias para a redução de emissões GEE.
“A agenda do clima caminha para ser a nova commodity mundial. A tendência global é de mudança brutal nos serviços de infraestrutura, acesso a financiamentos e atração de investimentos externos, requisitos mais restritivos de admissão a mercados consumidores internacionais, em toda cadeia de valor dos produtos. A estratégia de atuação rumo à redução de emissões de GEE deve priorizar ações conjuntas governo e indústria, alicerçadas em quatro pilares: transição energética; mercado de carbono; economia circular e conservação florestal”, afirmou Arlinda.
Resultado do Inventário Estadual de Emissões de GEE
A FIEB liderou as articulações junto ao setor produtivo com foco na liberação dos dados de emissões atreladas às indústrias do estado. O resultado do inventário, realizado pela instituição ICLEI-Governos Locais pela Sustentabilidade, em parceria com a SEMA/INEMA, considerou dados de 2017 a 2019 e apontou o setor industrial como responsável por apenas 2% do total de emissões no estado da Bahia. Apesar dos resultados incentivadores, continua-se no desafio para mais reduções nas emissões.