FIEB celebra Dia da Indústria, setor que transforma a sociedade

A indústria é um pilar de desenvolvimento econômico e social da Bahia. A presença de uma planta industrial em determinada localidade é suficiente para movimentar a economia local, estimulando o comércio, os serviços e toda a cadeia produtiva ao redor.

Na Bahia, o setor é responsável por gerar 25% do PIB do estado, ocupando a 7ª posição no cenário nacional. Além de gerar riqueza e arrecadação de impostos, a indústria demanda capacitação profissional, remunerando com salários acima da média: na Bahia, em torno de R$ 3.200.

No dia 25 de maio, a Federação das indústrias do Estado da Bahia, agente indutora de sustentabilidade, internacionalização e competitividade para as empresas baianas, celebra o Dia da Indústria. A data marca a importância de um setor que impulsiona a transformação no estado.

“A indústria baiana vem expandindo sua presença além da RMS e o Sistema FIEB está ao lado de empresários e trabalhadores, oferecendo soluções e serviços. O desafio é grande, pois a interiorização e o desenvolvimento regional requerem um esforço coordenado entre setor produtivo, poder público e sociedade.  Temos buscado contribuir cada vez mais para atender as demandas do setor”, afirmou o presidente da FIEB, Carlos Henrique Passos.

A celebração, realizada na sede da FIEB, teve na programação o lançamento da 12ª edição da Agenda Legislativa da Indústria, publicação que reúne os 21 projetos de lei de maior impacto para o setor industrial baiano em tramitação na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). “É basicamente uma carta de intenções em que a Federação apresenta com relação aos projetos de Lei e um instrumento de diálogo para fortalecer o desenvolvimento da Bahia”, explicou o superintendente da FIEB, Vladson Menezes.

O documento, que foi entregue à presidente da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia – Alba, Ivana Bastos, e à vice-presidente da casa, Fátima Nunes, e ao deputado estadual Eduardo Salles, expressa o posicionamento técnico da FIEB, com base em análises e contribuições dos seus conselhos temáticos, sindicatos e áreas técnicas. “A gente precisa avançar, a Bahia precisa crescer e não podemos deixar de fazer a nossa parte neste processo. O papel da Alba é de parceria, de participação”, pontuou Ivana Bastos.

No evento, a FIEB e a Fundação Paulo Jackson, mantenedora da TV e Rádio ALBA, assinaram um convênio para a produção de conteúdo audiovisual. Em março, um primeiro fruto desta parceria estreou: o programa semanal Conexão Indústria, na rádio, conduzido pelo apresentador Luís Ganem, para tratar de assuntos de interesse do setor produtivo.

 “Nós temos compromisso em levar conteúdo de qualidade à população esta parceria com uma entidade de credibilidade como a FIEB nos dá a certeza de que teremos esse conteúdo de qualificado, contribuindo para termos cidadãos mais conscientes”, disse Michele Gramacho, diretora geral da Fundação.

Reunião de diretoria – A celebração aconteceu no mesmo dia da reunião da diretoria da FIEB, que, além e deliberações sobre o Sistema Indústria, contou com a participação de Marcelo Lyra, vice-presidente de Comunicação ESG e Relações Institucionais na Acelen, que esclareceu pontos sobre o Programa Estadual de Transição Energética (Protener), sancionado em abril.

Lyra explicou que, no sistema energético brasileiro, há abundância de energia, porém com intermitência, mas que a Lei não trata disso, trata-se de regulação federal. No então, ele argumentou, o Protener traz um arcabouço para que os investimentos que ocorram à luz do sistema como ele é hoje, na Bahia, sejam mais interessantes. “O programa traz mais velocidade em questões fundiárias, aprovação e incentivos fiscais específicos para projetos e fundos que vão investir e serão abastecidos pelos governos federal, estadual, entre outras fontes que podem ajudar na equação de investimento. Isso está construído no projeto. O que falta? Detalhar isso. Por enquanto não tem incentivo específico do projeto”, concluiu.

A reunião também contou com a participação do diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, Felipe Queiroz, que apresentou o status de projetos que endereçam investimentos para o estado da Bahia: os ferroviários FCA e FIOL, e a chamada Rota 2 de Julho, trecho BR-116/324/BA, que interliga Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista e diversos outros polos urbanos e econômicos da Bahia. Queiroz afirmou que, no caso da malha ferroviária, serão feitos 11 leilões ainda este ano e que há novos instrumentos legais e incentivos para estimular a agilidade das obras nas vias.