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11 de fevereiro de 2025

Trilha Associativa volta em 2025 com novidades e maior abrangência

FIEB Indústria Sindicatos

Um encontro marcou a retomada do programa, que agora terá mais dois eixos temáticos: Ciclo das Mulheres e Missões Técnicas

O projeto Trilha Associativa deu início às suas atividades de 2025 na quinta-feira (06.02), em um evento no qual foram apresentadas as novidades do programa aos representantes dos sindicatos filiados à Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB). O encontro, com o tema Sindicato do Futuro: construindo estratégias para uma indústria mais prósper, contou com a participação do presidente da FIEB, Carlos Henrique Passos, e do diretor superintendente do Sebrae-Ba, Jorge Khoury.

“É um programa vitorioso que daremos continuidade, mas não no sentido de fazer a mesma coisa, e sim de buscar novas práticas, novos modelos, para cada vez mais fazer entender a força do associativismo, a força de estarmos juntos e nos defendermos de um ambiente ainda mais hostil”, apontou o presidente da FIEB, ao destacar a importância de aumentar o número de associados para ampliação da base de empresas.

Jorge Khoury defendeu a importância do programa, ao afirmar que as entidades que comandam o setor produtivo e econômico do estado devem ser atuantes para se chegar aos resultados. “Se elas estiverem estruturadas, organizadas e conscientes do seu papel, com certeza as empresas e até os pequenos negócios também o serão. Então, conto com vocês [sindicatos] para saber, ouvir e sentir a demanda, porque nem sempre a gente sabe”, convocou o diretor.

EIXOS DE ATUAÇÃO

O encontro foi conduzido por Manuela Martinez, gerente de Relações Sindicais da FIEB, e contou com uma apresentação do palestrante Kiko Kislansky, seguida de um workshop. Na ocasião, foi apresentada a nova roupagem do programa, que não ocorreu em 2024, mas volta neste ano com o Ciclo de Mulheres, Programa de Mentoria, estímulo ao Associativismo e Missões Técnicas de Benchmarking.

“O Trilha tem como objetivo promover o desenvolvimento e o fortalecimento do associativismo sindical, apresentando as entidades para os desafios do futuro e impulsionando a indústria baiana. Por isso, neste ano, promoveremos uma missão técnica: o Benchmarking Sindical, onde visitaremos a Federação do Espírito Santo (Findes) e a do Paraná (Fiep), para conhecermos boas práticas sindicais e de associativismo que são realizados nesses estados”, explicou Manuela.

Ainda ao longo de 2025, será realizado o Ciclo de Mulheres da Indústria, em parceria com o Comitê da Mulher na Indústria. “O projeto já é um sucesso. Temos 64 inscrições, de 17 sindicatos diferentes, no qual vamos trabalhar o desenvolvimento delas para o aumento da representação feminina nas diretorias dos sindicatos e nas lideranças das indústrias. Serão 16 encontros teóricos e de interação institucional, nos quais diversos temas serão trabalhados, desde desafios globais, gestão, ESG, comunicação e oratória até inovação”, detalhou Manuela.

INTEGRAÇÃO

A Trilha Associativa é, sobretudo, um ambiente de conexão, colaboração e troca de experiências. Hari Hartmann, presidente do Sindvest-Bahia, tinha uma agenda no dia, mas observou por entender a necessidade dessa integração. “Eu acho que foi uma felicidade o evento como um todo. Tinha presidentes novos, gente de Feira de Santana, representantes, executivos e isso é o mais importante”, disse Hartmann, pouco antes de elogiar a dinâmica e o comprometimento da equipe da Gerência de Sindicatos da FIEB.

“O palestrante eu conheci há 20, 25 anos, mas eu nunca imaginei que ele tivesse um conteúdo tão rico. Foi uma felicidade contratada. É prata da casa da Bahia, não precisa vir de São Paulo, do Rio, de Santa Catarina para falar o que nós temos que ouvir. Essa mensagem foi nota mil”, disse o presidente, ao se referir a Kiko Kislansky, que fez sua apresentação com base no tema: “Propósito, Protagonismo e Influência: Como Engajar Pessoas em Torno de uma Causa”.

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