Sindpacel celebra 70 anos com o desafio de continuar inovando
Comemoração ocorreu nesta quinta-feira, 10.10, na sede da FIEB com a presença de representantes do setor e convidados
O Sindicato das Indústrias de Papel, Celulose, Papelão, Pasta de Madeira para Papel e Artefatos de Papel e Papelão (Sindpacel), um dos mais antigos da base industrial baiana, comemorou, nesta quinta-feira, 10.10, em Salvador, seus 70 anos. A comemoração ocorreu na sede da Federação das Indústrias da Bahia (FIEB) e reuniu empresários do setor, além dos presidentes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, e da FIEB, Carlos Henrique Passos.
Para o presidente Carlos Henrique Passos, que abriu a comemoração, o Sindpacel é um sindicato importante na base da FIEB e se destaca por fazer “a perfeita integração do agro com a indústria”. Segundo ele, este é atualmente o grande desafio brasileiro. “É por meio da industrialização que o agro consegue agregar valor aos seus produtos, gerando renda e desenvolvimento econômico, com efeitos multiplicadores positivos para nossa economia”, complementou.
O presidente do Sindpacel, Fernando Branco, lembrou que o sindicato tem como principal desafio continuar inovando. “Nós temos um mercado de celulose bastante competitivo. As tecnologias avançam de forma muito rápida e as empresas precisam investir em novas tecnologias para continuar competitivas”, ressaltou.
O presidente da CNI, Ricardo Alban, também participou da abertura e lembrou da oportunidade que a indústria tem de recuperar seu protagonismo na economia e falou que este é o momento de dar este salto.
Um dos sindicatos patronais pioneiros em ações de sustentabilidade, o Sindpacel representa um dos setores mais produtivos do Estado da Bahia, que reúne como associadas as empresas Bracell Papéis, Bracell Celulose, Klabin, Kimberly-Clark, Penha Papéis, Penhas Embalagens, e Veracel.
O Brasil é o maior exportador mundial de celulose,com mais de 18 milhões de toneladas exportadas em 2023. Apenas considerando as exportações de papel, foram 10,8 milhões de toneladas no mesmo ano, sendo o 3° setor que mais exporta na Bahia e o 5° maior exportador do país. As empresas do setor também são responsáveis pela geração de 226 mil empregos diretos descentralizados em 50 municípios baianos.
De acordo com a ABAF Bahia Florestal, as indústrias de papel e celulose respondem por 670 hectares de plantações florestais, preservam 380 mil hectares de florestas nativas e por 250 mil árvores plantadas diariamente.