SESI Bahia realiza II Fórum de Educação Inclusiva
Com o tema “Educação inclusiva: novos caminhos possibilitando descobertas”, o SESI Bahia realizou, nesta quinta-feira (03) o seu II Fórum sobre o tema. O encontro debateu aprendizagem e inclusão, aspectos legais, e o Plano de Desenvolvimento Individual.
O Fórum é mais uma ação que consolida o SESI Bahia como instituição de referência na Educação Inclusiva no estado. “Quando começamos a este trabalho no SESI nacional, o SESI Bahia foi o primeiro parceiro que se apresentou. Temos feito muitos trabalhos em conjunto e penso que a rede aqui pode ser uma grande referência para outras escolas”, afirmou a gerente do Centro SESI de Formação em Educação.
Convidada do Fórum, a promotora de justiça do Ministério Público da Bahia, Cintia Guanaes, levantou o questionamento sobre a educação ainda não ser, de forma global, inclusiva, mesmo sendo garantida pela legislação. “Ainda temos um padrão de educação que se baliza por notas. Acesso à educação não é fazer matrícula, é ter um projeto pedagógico que tenha proposta, qualidade e garanta a permanência do estudante na escola”, pontuou.
Cintia ainda apontou que a formação dos profissionais é uma das barreiras para uma educação inclusiva. Ela lembrou que, na Bahia, apenas 6% dos professores têm formação para lidar com crianças e jovens que apresentem necessidades específicas.
Outra questão abordada por especialistas convidados do evento foi a das “barreiras atitudinais”, os comportamentos e práticas preconceituosas para com pessoas com deficiência. Elas carregam uma visão capacitista, que dificulta a interação e o aprendizado.
Um dos aspectos apontados como fundamentais para ampliação de uma educação inclusiva real é a formação de profissionais. Neste sentido, a Rede SESI de Educação da Bahia conta com o suporte do SESI nacional em capacitações e uma pós-graduação, um documento de referência e iniciativas regionais.
“Na Educação Inclusiva quanto mais a gente aprende, mais avançamos. Apostamos na formação dos profissionais, que a partir da formação podem atuar com o apoio de recursos e espaços de qualidade para promover o aprendizado de cada estudante, com suas especificidades”, afirmou a Superintendente Executiva de Educação e Cultura do SESI Bahia