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1 de agosto de 2024

Manutenção da taxa SELIC é dificultador para o crescimento do país, afirma FIEB

Economia FIEB Selic

A Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) avalia a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) como um obstáculo adicional ao crescimento econômico de país. A manutenção da taxa básica SELIC reflete a grande cautela por parte da autoridade monetária, considerando as preocupações com a situação fiscal e das contas públicas no país.

Desse modo, a taxa de juros básica no Brasil permanece em nível bastante elevado 10,50% a.a., com uma taxa real superior a 6% a.a. (descontada a inflação), uma das mais altas do mundo.

O IPCA acumula em 12 meses 4,23% até junho de 2024 e as projeções sinalizam que seguirá nesse patamar, terminando este ano em 4,15%. Esse resultado está dentro do limite superior da meta de inflação de 4,50%, mostrando que a inflação segue uma trajetória comportada.

A retomada do processo de flexibilização da política monetária é importante para que o país volte a crescer, ampliando investimentos, gerando mais empregos e aumentando a renda, áreas fortemente impactadas nos últimos anos. Novos cortes na taxa de juros, respeitando a estabilidade inflacionária, são desejáveis e imprescindíveis para consolidar a retomada do crescimento econômico.

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