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24 de abril de 2025

FIEB e Sebrae promovem encontro com secretários de Desenvolvimento Econômico da RMS

Economia FIEB Indústria
Encontro aconteceu no Espaço da Indústria, na FIEB. Foto: Sistema FIEB.

Com o tema Industrialização e Empreendedorismo na Região Metropolitana de Salvador (RMS), o encontro de lideranças da FIEB e do Sebrae Bahia com secretários municipais de Desenvolvimento Econômico de municípios da região, realizado nesta quarta-feira (23), teve como objetivo discutir propostas para melhorar ambiente de negócios para empresas industriais.

Este foi o primeiro de uma série de eventos que tem como foco a aproximação do setor industrial com os agentes públicos, e contou com secretários de Desenvolvimento Econômico de Salvador, Camaçari, Inhambupe, Simões Filho, Lauro de Freitas, Pojuca e Dias Dávila, além do representante da União dos Prefeitos da Bahia – UPB, Arnaldo Oliveira.

“É fundamental termos esses momentos de diálogo e conexão entre a indústria e o poder público, para podermos exercer a escuta, pois, muitas vezes, o pequeno e o médio não sabem como chegar e as secretarias de desenvolvimento são as portas de entrada. Nesses encontros podemos construir políticas públicas eficientes”, afirmou a secretária de Desenvolvimento Econômica de Salvador, Mila Paez.

Para o superintendente da FIEB, Vladson Menezes, a aproximação do setor produtivo com os municípios da RMS pode ajudar a construir um ambiente de negócios mais favorável, já que estas cidades têm perdido participação no PIB baianos nos últimos 20 anos, representando menos de 40% atualmente.

“Podemos pensar, de forma conjunta, como facilitar a digitalização de processos e os licenciamentos diversos, além de ações quem busquem complementariedade nas economias, criando centros logísticos na RMS e distritos industriais municipais para empresas de menor porte, por exemplo”, explicou Menezes.

O presidente da FIEB, Carlos Henrique Passos, argumentou que os desafios e oportunidades para a RMS passam por questões de infraestrutura, redução do crescimento da população e um ciclo de baixa no segmento petroquímico, e que a indústria pode representar um fator de fortalecimento local. “Neste sentido, é preciso também pensar em como atrair empresas num cenário de convivência com um novo arcabouço tributário a partir do próximo ano”, complementou.

Já o diretor superintendente do Sebrae Bahia, Jorge Khoury, lembrou que mais de 90% das empresas do estado são de micro e pequeno porte, e precisam de condições de desenvolvimento. “Por isso entendemos que há uma necessidade cada vez maior de fazer um trabalho junto com os municípios”, defendeu. 

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