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15 de agosto de 2023

Comércio exterior baiano perde força no primeiro semestre de 2023

Exportações FIEB
Foto: Shutterstock

Exportações apresentaram queda de 26,8% e importações recuaram 18,6%, aponta relatório da FIEB.

O comércio exterior baiano perdeu força no primeiro semestre de 2023. As exportações apresentaram queda de 26,8% e as importações recuaram 18,6% em relação mesmo período de 2022, de acordo com o Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia – RACEB, elaborado pela Gerência de Estudos Técnicos da FIEB.

“A Bahia foi afetada pela queda dos preços internacionais, refletindo em uma menor demanda por produtos da pauta de exportação baiana”, pontua o especialista em Desenvolvimento Industrial da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Carlos Danilo Peres.

🎧 Ouça Carlos Danilo Peres, especialista em Desenvolvimento Industrial da FIEB, falando sobre o resultado do comércio exterior da Bahia no primeiro semestre de 2023

Nos seis primeiros meses deste ano, as exportações baianas totalizaram US$ 5,0 bilhões. Principais produtos exportados neste período foram: óleo combustível (fuel oil) (19,9%), soja (18,2%), celulose em pasta (8,7%), bagaços de soja (5,8%) e bulhão dourado (5,7%). Juntos, esses cinco produtos foram responsáveis por 55,9% das vendas externas da Bahia.

Já as importações fecharam o semestre em US$ 4,7 bilhões. Os principais produtos importados no período de janeiro a junho deste ano foram: óleos brutos de petróleo, nafta petroquímica, cloretos de potássio, cacau, trigos, sulfetos de minérios de cobre, diidrogeno-ortofosfato de amônio, querosenes, GNL e óleo diesel. Juntos, esses produtos corresponderam por 64,2% das compras externas baianas.

Parceiros comerciais

O relatório aponta que no primeiro semestre deste ano a China segue como principal país de destino dos produtos baianos, respondendo por 23,6% das exportações do estado, seguida por Singapura (10,8%), EUA (9,2%), Canadá (7,2%) e Alemanha (5,9%).

Já os principais países fornecedores da Bahia foram: Estados Unidos (20,5%), Angola (12,8%), Espanha (10,1%), China (10,0%) e Gabão (5,2%).

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