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23 de março de 2022

22 setores da indústria ficaram menos confiantes em março, diz CNI

CNI FIEB
Pesquisa mostra recuo da confiança em relação a fevereiro. Entre os 29 pesquisados, o maior recuo da confiança ocorreu no segmento de Máquinas, aparelhos e materiais elétricos    

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) por setor, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), caiu em 22 dos 29 setores industriais analisados. O principal motivo é a piora na percepção do momento atual da empresa e da economia. Apesar disso, o ICEI dos 29 setores ficou em 50 pontos, acima da linha de corte, que separa a confiança da falta de confiança. Foram entrevistadas 2.249 empresas, sendo 894 pequeno porte, 822 médio porte e 533 de grande porte.  

O maior recuo da confiança ocorreu no segmento de Máquinas, aparelhos e materiais elétricos. O ICEI do setor passou de 58,7 pontos em fevereiro para 53,3 pontos em março. De acordo com o gerente de Análise Econômica, Marcelo Azevedo, o índice para esse setor seguiu acima de 55 pontos entre junho de 2021 e fevereiro de 2022, alcançando 65,1 ponto em agosto de 2021.   “Mas em março houve uma piora significativa na percepção das condições da empresa e da economia. O setor só segue confiante, porque as expectativas para os próximos seis meses se mantêm um pouco acima da linha de corte”, explica. 

Veja aqui a pesquisa completa: Índice de Confiança do Empresário Industrial – Resultados Setoriais

Outras reduções expressivas de confiança na indústria de transformação, entre fevereiro e março, ocorreram nos setores: automotivo (59,8 pontos para 55,8 pontos), metalurgia (57,5 pontos para 53,8 pontos), biocombustíveis (59,3 pontos para 55,9 pontos) e produtos de metal (59,9 pontos para 56,5 pontos).  

A pesquisa mostra que apenas seis dos 29 setores pesquisados avaliam positivamente as condições atuais das empresas e da economia brasileira na comparação com os últimos seis meses. São eles: couro, produtos farmacêuticos, máquinas e equipamentos, outros equipamentos de transportes, produtos diversos e biocombustíveis. Todos os 29 setores analisados permanecem com expectativas otimistas para os próximos seis meses.  

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